De cada quatro livros vendidos no Brasil, um é comprado pelo governo. No bilionário mercado dos didáticos, a participação do governo é ainda maior, ultrapassando os 40%.
Essa montanha de papel move uma indústria cada dia mais concentrada e desnacionalizada. Atuavam no país em 2006, segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), da Universidade de São Paulo (USP), 14 editoras estrangeiras, entre elas a gigante espanhola Santillana, que pagou 150 milhões de reais pela Editora Moderna, responsável por 30% da venda nacional de livros escolares.
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