Agora é oficial. O Brasil caminha para uma condenação na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). E o tema é o mesmo que revolve, há anos, as entranhas das Forças Armadas, Executivo e Judiciário: o extermínio de militantes políticos durante o regime militar. A Carta Capital desta semana adiantou com exclusividade trechos de um relatório que reafirma a responsabilidade do Estado brasileiro na morte e desaparecimento de 71 pessoas, entre militantes da PCdoB e camponeses durante o cerco e aniquilamento da Guerrilha do Araguaia, entre 1972 e 1975, nas matas do Pará.
Para os investigadores da OEA, o que aconteceu no Araguaia foi "foi uma política de extermínio de dissidentes políticos”.
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