Vem aí um tempo de chuvas e trovoadas na economia global, disso quase ninguém duvida. As incertezas vão se avolumando, deixando o ambiente tenso entre os operadores (e adoradores) do dito mercado (que anda nervoso, como insistem os comentaristas da grande imprensa).
Ontem (11) foi mais um dia de choque nas bolsas. Quedas importantes em Tóquio, Nova York e, claro, São Paulo. Motivo: o banco de investimento norte-americano Merrill Lynch divulgou um prejuízo de U$ 15 bilhões com títulos hipotecários no ano passado, quase o dobro do que estava inicialmente estimado.
Outros bancos divulgarão seus resultados (no vermelho), entre os quais o poderoso Citigroup, refletindo a forte crise da economia financeirizada do país mais poderoso do mundo. Na esteira desses números e a depender de desdobramentos imprevisíveis, teme-se a contaminação generalizada dos demais países, com destaque para os ditos emergentes, sempre vulneráveis a ataques especulativos.
A suposta blindagem da economia brasileira - pilotada por uma equipe subordinada aos interesses da grande banca internacional - resistirá ao tsunami que parece estar se formando acima do Rio Grande?
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