A Receita Federal suspendeu o pregão para a compra de um lote do Office 2007, da Microsoft, em valor estimado em mais de R$ 40 milhões. O MPF recomendou o cancelamento da licitação argumentando que há no governo recomendação de uso de programas que adotem a modalidade "código aberto", os chamados softwares livres. Uma péssima notícia para a empresa monopolista do multibilionário Bill Gattes, que acaba de anunciar sua aposentadoria precoce.
As compras governamentais são um importante vilão para a multinacional norte-americana, que já foi condenada na União Européia por práticas consideradas nocivas à "livre concorrência". No Brasil, paraíso tropical de lobistas de todos os quilates, a queda de braço entre sistemas proprietário e as alternativas de código aberto está longe de terminar. O embargo às compras da Microsoft foi apenas um pequeno round. Mas um bom e promissor começo.
2 comentários:
E governo Lula, viu? Aliás Receita e Polícia Federal são dez nesse governo, não achas?
Anônimo das 06:49,
Menos. A decisão de suspender o pregão foi adotada após manifestão do Ministério Público Federal.
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