Dinheiro de dízimo esquentado em paraísos fiscais. Empresas de fachada. Agência de turismo, Táxi-Aéreo e Seguro Saúde, além de outros empreendimentos pouco relacionados com o objetivo da igreja, mas gozando - mesmo que indiretamente – da imunidade tributária que a Igreja tem direito. Essas foram algumas das revelações da corajosa matéria da jornalista Elvira Lobato, publicada no final do ano passado pela Folha de São Paulo. “Universal chega aos 30 anos com império empresarial" (somente para assinantes), de 15/09/07, causou tanta polêmica que foi bater nas barras dos tribunais.
Pelo menos 28 fiéis da Igreja Universal acionaram a Justiça propondo ações indenizatórias contra o jornal paulista, alegando que se sentiram ofendidos pelo teor da matéria.
Na última quinta-feira (24), saiu a primeira sentença favorável à Folha, determinada pelo juiz Alessandro Leite Pereira, de Bataguassu (MS), condenando o autor da ação – um tal Carlos Alberto Lima, à pena de litigância de má fé. Da decisão, ainda cabe recurso.
A batalha jurídica está apenas começando, mas pode ser um excelente instrumento para lançar luz sobre as atividades mais que suspeitas que a multinacional da fé do bispo Edir Macedo vem praticando, com total impunidade, há mais de 30 anos.
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