Enquanto não sai do forno a prometida força-tarefa do governo federal para tentar deter o avanço do desmatamento na Amazônia - 11.224 km2 de área derrubada entre agosto de 2006 e julho de 2007, 5.569 km2 no Pará - as frentes de devastação avançam mesmo sobre áreas que em tese deveriam estar sob proteção. É o caso da reserva extrativista Renascer (358.878,32 hectares, em Prainha, sudoeste paraense), onde a ação criminosa de madeireiros prosseguiu mesmo durante o Carnaval.
As motosserras trabalham sem descanso, dia e noite. E as balsas estão repletas de toras às margens do Rio Uruará.
Terra definitivamente sem lei, os delinqüentes florestais se julgam fortes o suficiente para jurar de morte lideranças dos movimentos sociais da região, cujas denúncias começam a repercutir na mídia nacional, como na matéria publicada hoje no Estadão, assinada pelo correspondente Carlos Mendes.
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