Uma enorme e ecumênica fila de políticos e celebridades se formou, na última segunda-feira, 04, na Marquês de Sapucaí, para o tradicional beija-mão de Aniz Abraão Davi, patrono da Beija-Flor de Nilópolis. Aliás, que acaba de ser sagrada, pela quinta vez em seis anos, a grande campeã do Carnaval carioca.
Entre outros, lá estiveram o ministro Carlos Luppi (Trabalho), único representante do PDT no ministério do presidente Lula, e o deputado Rodrigo Maia, presidente nacional dos Democratas.
Ninguém pareceu se constranger com fato de que Anízio, como é conhecido no mundo do samba e da contravenção, até dezembro passado, estivesse recolhido a um presídio onde permaneceu por longos meses em decorrência da operação Hurricane, da Polícia Federal (PF), que investigou a notória ligação dos contraventores do Rio com um poderoso esquema de compra de sentenças. Em jogo, a liberação irregular de centenas de máquinas caça-níqueis.
Uma mistura explosiva de que deveria fazer qualquer samba atravessar na avenida.
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