Concurso público é coisa muito séria. Milhares e milhares de pessoas são envolvidas. Valores vultosos em taxas de inscrição são arrecadados. E, sobretudo, é indispensável assegurar a absoluta lisura e sigilo na preparação e aplicação das provas. Sem considerar esses fatores, pode-se flertar perigosamente com escândalos de enormes dimensões.
Causa estranheza a escolha pela Secretaria de Estado de Administração (Sead), sem licitação, de um desconhecido Instituto Movens para realizar 40% dos concursos públicos do Estado, entre os quais órgãos de peso como Sespa, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.
Fundado há menos de dois anos, o Movens tem em seu potfolio a realização de concursos em apenas três cidades: Amargosa (MG), São Luiz (MA) e João Pessoa (PB).
Uma boa pauta para os não tão atentos membros do Ministério Público Estadual.
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