A foto do presidente Hugo Chávez ladeado pelas duas mulheres - Consuelo González e Clara Rojas - libertadas pelas Farc no dia de ontem, após meses de árdua e desgastante gestão diplomática do líder venezuelano, correu o mundo e ilustra a primeira página dos principais meios internacionais. Não é para menos. Há meses que uma campanha mundial de difamação da iniciativa de Chávez ocupa o noticiário, uma descarada torcida contra e uma aposta, reiterada e ostensiva, na continuidade da estratégia belicista de Álvaro Uribe, uma espécie de funcionário do Departamento de Estado norte-americano lotado no governo colombiano.
Superados os percalços da tentativa anterior de entrega dos reféns, contamida pelo imbroglio do menino Emmanuel, as Farc recuperaram credibilidade ao cumprir a palavra de viabilizar a operação humanitária de forma unilateral e incondicional.
Espera-se que diante desse fato novo, cresça a pressão internacional sobre o governo Uribe, forçando o espaço para a abertura de um processo de negociação de uma paz justa na conflagrada Colômbia.
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