Só faltou esquecer o próprio nome. Nem quem era secretário de saúde em dezembro de 2005, período em que ocorreu o desvio de R$ 2 milhões, como fartamente comprovado nos autos da Ação da Justiça Federal, o prefeito Duciomar Costa conseguiu recordar. Um caso crônico de providencial amnésia, seguindo à risca o roteiro prévio acertado com seus advogados.
Em resumo, alegou não saber de nada. Está mais por fora que umbigo de vedete.
Depois do súbito esquecimento de uma série de atos e decisões que transitaram por seu gabinete meses a fio, Duciomar ainda arranjou tempo para fazer, diante do desembargador Cândido Ribeiro, revelações fantásticas - acredite quem quiser - sobre os elevados investimentos de sua administração em saúde, que alcançariam 23% da receita do município. Para os adeptos de São Tomé, recomenda-se uma rápida visita ao site do Ministério da Saúde (http://w3.datasus.gov.br/datasus/datasus.php).
Um comentário:
Pior mesmo, só a postura dos coleguinhas da Comus, que se prestaram a divulgar uma nota oficial, assegurando que o prefeito falsário foi quem pediu ao juiz federal para ter uma audiência. Todo mundo inteligente sabe que ele foi depor sobre um processo de desvio de dinheiro público e não se reunir com um magistrado. Será que ainda terá jeito essa imprensa?
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