Pode ser que exista algum crente em Papai Noel e em duendes que ainda pense que haja relações gratuitas na real politik que se realiza em nossas sofridas terras. Mas, para os precavidos, convém ficar alerta diante dos anunciados planos de obras para a ampliação e modernização da BR-316 entre Castanhal e Belém. Por trás dessa aparente boa vontade e de sincero interesse público eis que aparecem - sempre elas - as nodosas mãos de profissionais do quilate de Jader Barbalho. Ele seria o padrinho e maior incentivador junto ao Ministério dos Transportes, esse gigantesco balcão de negócios que atravessa as décadas e os seguidos governos mantendo, praticamente inalterado, um determinado tipo de modus operandi, que pode ser resumido numa frase singela: "grandes obras, grandes negócios". Para alguns poucos, é claro.
Não será, então, mera coincidência que já se fale abertamente sobre a proposta de "privatização" do trecho a ser modernizado, com a instituição por essas plagas do indigesto pedágio. Duplo prejuízo em perspectiva: no "sobrepreço" das obras e na "mordida" diária para alimentar algum tubarão sulista que venha explorar essa nova "concessão".
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