O sonho era recorrente, toda noite a mesma coisa. De anão ele se transformava em um poderoso gigante. Os pés, enormes, alcançavam todas as latitudes, esmagando a tudo que aparecia em seu caminho. As mãos, grotescas, pesavam demais, vergando o corpo, que mal se equilibrava em pé. Apesar disso, ele era invadido por uma sensação deliciosa de poder, insuperável.
Ensopado em suor, com gosto acre na boca, acordava ao alvorecer. Anão, como sempre.
2 comentários:
Pra quem será que essa postagem foi destinada?
Tenho dificuldade em decifrar para que é a carapuça. Pois anões, com crise de poder é que não faltam no gov. do estado e na PMB.
Anônimo das 07:06,
O post é uma reflexão genérica sobre o exercício do poder - que às vezes entorpece e aliena - não sendo direcionado especificamente a nenhuma figura do cenário político paraora, pretérito ou presente.
Anônimos das 13:15 e 13:17: é perda de tempo tentar utilizar este espaço para ataques pessoais. Entretanto, o debate de idéias será sempre bem-vindo.
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