domingo, 6 de janeiro de 2008

Terra de ninguém

Quem precisou chegar até ao campus da UFPa hoje cedo, dia de mais um exame do Processo Seriado Seletivo (PSS), encontrou instalado um cenário de caos no trânsito em todas as vias de acesso, principalmente na Perimetral, Augusto Corrêa e Bernardo Sayão. Carros estacionados em fila dupla, longos engarrafamentos, fila de ônibus nos dois sentidos e nenhum, mais nenhum mesmo, agente da CTBel ou da Guarda Municipal.
Sinal da falência completa da gestão do trânsito na capital. Às vésperas do aniversário de Belém no próximo dia 12, não se pode dizer que o trânsito seja exceção numa cidade totalmente entregue ao desgoverno.

2 comentários:

Anônimo disse...

Caríssimo mano e amigo Junior,
Não estou surpreso com a qualidade desta Página. Não poderia ser diferente, afinal de boas contas, conheço-te desde quando sequer havias decido ter o jornalismo como instrumento de trabalho. Teria que ser assim: jornalismo crítico e honesto, expressão de sólida base filosófica que lhe dá sustentação, a filosofia da práxis, o exercício de pensar e agir vigorosa e pacientemente, mas sem nunca perder a capacidade de indignar-se contra todas as formas de injustiças, estejam onde estiverem os injustiçados e os bárbaros agentes do capital.
É assim mesmo: um jornalismo-poesia, porque é poético o futuro que o embala.
Enfim, será a oportunidade de milhões de homens e mulheres pobres e lentos deste mundo, onde a velocidade da informação confunde-se com um céu aos que vivem do lucro e um inferno para os que vivem do trabalho, terem o privilégio que eu já tenho há décadas de conhecer um jornalismo oposto aquele que, de tão amarelado pelo consumo de jabás e pela venda de manipulações da realidade, começa a cair de podre.
Que as intempéries provocadas pelos que só sabem ouvir Sim, Senhor! ou Sim, Senhora! não comprometam a vida longa que as Páginas Críticas de nossa história merecem.
Abraços fraternais.
Edmilson Brito Rodrigues

Anônimo disse...

O Governo Duciomar Costa reproduz, na espécie dolorosa, como diz Fernando Pessoa, a fórmula aventureira dos argonautas:"Um barco parece ser um objeto cujo fim é navegar; mas o seu fim não é navegar, senão chegar a um pôrto. Nós encontramo-nos navegando, sem a idéia do pôrto a que nos deveríamos acolher".