A frase acima dá título ao antológico livro do escritor italiano Primo Levi, publicado em 1947, relatando o horror vivido nos campos de concentração de Auschwitz, bem poderia também emoldurar a histórica decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, por estreita margem de 5 votos contra 4, afirmando que os cerca de 300 presos da base militar de Guantánamo, enclave colonial em território cubano, são pessoas humanas e, portanto, sujeitas à proteção constitucional do País que as conduziu, desde 2002, a este cativeiro moderno.
Apesar do enorme atraso, a sentença representou um duro golpe em um dos pilares fundamentais do arsenal apresentado como de antiterrorismo pela moribunda gestão de George W. Bush.
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