Tão ineficaz como colocar tranca em porta arrombada, a proibição de toda publicidade oficial da Prefeitura de Belém, oficializada pela Justiça estadual nesta semana, veio muito tarde. Ao longo dos anos, mas com recorrência assustadora nos últimos meses, o prefeito Duciomar usou e abusou das verbas públicas em sua campanha eleitoral antecipada e ilegal, tudo às claras, com enorme desfaçatez. Faltando menos de 30 dias para que a mídia oficial fosse proibida em decorrência da lei eleitoral, fica a impressão de o crime, mais uma vez, pode distribuir seus dividendos para os que praticaram ou se beneficiaram diretamente do delito.
Apesar disso, ilude-se quem imagina que a máquina de propaganda da trupe do atual prefeito da capital está desativada. A compra - a peso de ouro - de espaços editoriais em um grande jornal e em programas de TV está em pleno andamento. Para quem quiser ver. E, eventualmente, punir.
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