O PTB é um partido de especialistas, já se disse aqui. Especialistas nas mais altas pilantragens, de todos os matizes e quilates, a começar por seu presidente, o ex-deputado carioca Roberto Jeferson, o inventor e, não por acaso, uma das poucas vítimas do escândalo do mensalão, quando também tudo começou com um afilhado político dele recebendo propina nos Correios e sendo flagrado por uma câmera oculta.
Ontem, pela segunda vez em poucos meses, o prefeito petebista de Juiz de Fora, Carlos Alberto Bejani, foi preso pela PF pelas mesmas acusações de liderar uma organização criminosa, especializada em fraudar o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O prefeito não conseguiu provar a origem legal dos R$ 1,2 milhão, em espécie, encontrados em sua casa, o que a polícia considerou indícios suficientes para colocá-lo atrás das grades. Para complicar ainda mais o quadro, a revista Época colocou em seu site um conjunto de vídeos, também fruto de apreensões da PF com autorização judicial, nos quais Bejani aparece recebendo sacos e sacos de dinheiro de um empresário ligado ao setor de transporte coletivo do município mineiro.
Será que essas engenhocas eletrônicas, que transformam em celebridades instantâneas as cabeças coroadas do PTB, não vão dar o ar de sua graça aqui pelos porões insalubres da política paroara? É certo que as imagens seriam fortes concorrentes ao Oscar de melhor roteiro adaptado em patifaria com dinheiro público.
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