Um ponto de prostituição freqüentado por adolescentes na avenida Pedro Álvares Cabral, uma das mais movimentadas de Belém, não chega a ser novidade. O espanto decorre do fato de que o "negócio" funcione há meses, em plena luz do dia, e bem em frente do prédio-sede da Polícia Rodoviária Federal (PRF), um dos órgãos que integra o mutirão contra a exploração sexual de crianças e adolescentes. Péssimo exemplo de negligência de agentes públicos revela antes de tudo, como os pobres podem continuar na invisibilidade. Até que a próxima tragédia force a entrada nas manchetes enodoadas de sangue e de vergonha.
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sexta-feira, 7 de março de 2008
Invisibilidade conveniente
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