Tudo na Vale é gigantesco. Até seus crimes ambientais e trabalhistas possuem uma dimensão proporcional à sua musculatura de player mundial da mineração e do transporte. Na contramão da abordagem unilateral e acrítica que a empresa recebe da grande imprensa, informe publicitário mascarado de matéria jornalística, a revista Piauí, há exatamente um ano, publicava uma bem fundamentada reportagem onde foram expostos, um a um, os cadáveres que a ex-estatal preserva em seu armário. Uso de carvão proveniente de floresta nativa, incêndios em áreas de preservação ambiental, destruição de florestas permanentes e manutenção de serviços potencialmente poluidores, entre outras infrações, aparecem com todas as letras e cifrões no texto sempre bem escrito de um jornalista veterano, Luiz Maklouf Carvalho.
Para ler a íntegra da matéria, vale a pena uma visita ao site do MST, cujo endereço figura entre os preferidos deste Blog. A troca de acusações entre a mineradora e os sem-terra compõe o quadro de tensionamento que tem data marcada para explodir. Basta ficar de olho no calendário e circular o dia 7 de abril.
Nenhum comentário:
Postar um comentário