Contrariando a legislação vigente, quase 100 mil crianças, na faixa de 5 a 13 anos, trabalhavam no Pará em 2006, equivalendo a 6,7% do total, enquanto a média nacional não ultrapassa 4,5%.
Com a infância roubada, são meninas e meninos que vagueiam pelos campos, carvoarias e olarias, ou estão nas ruas, portos, feiras e mercados expostos a todos os riscos, como a dependência química e exploração sexual. Na maior parte dos casos são reféns do trabalho doméstico, em suas próprias casas ou em tetos alheios, tendo como marca comum a violência aberta ou velada e a falta de esperança de melhoria de vida. Muitos, desgraçada e inevitavelmente, irão freqüentar as estatísticas de criminalidade, que os flagra cada vez mais jovens e mais envolvidos em delitos graves e sangrentos.
Os dados compõem a última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) que o IBGE divulgou ontem (28).
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sábado, 29 de março de 2008
Não é brinquedo
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