Enquanto a operação Arco de Fogo prossegue em Tailândia, não muito distante dali, em Pacajá, sudoeste paraense, a 600 quilômetros de Belém, uma legião de devastadores avança impunemente. Madeireiros ilegais, sem-toras, exploradores de trabalho escravo, não parecem se preocupar com a presença de forças federais. Estão numa terra sem lei, ou melhor, naquelas paragens eles - os ilegais - são a lei e impõem a ordem através do cano da 12.
Não foi por outro motivo que Pacajá concentrou no ano passado oito das 58 ações ajuizadas pelo Ministério Público Federal (MPF) contra fazendeiros envolvidos com a prática de trabalho escravo. Algumas dessas ações estão sob sigilo judicial, o que pode indicar a presença no processo de prefeitos ou outras autoridades. Que tal revelar o nome de cada um dos envolvidos?
2 comentários:
Melhor não.. dará mais tempo ainda pra defesa e/ou fuga deles...
mais tempo pros advogados procurarem brechas na lei, etc.
Caro Aldenor,
Gostaria de seu e-mail para envio da tabela das ações por trabalho escravo ajuizadas em 2007 pela Procuradoria da República no Pará e para encaminhamento dos releases desta instituição.
Desde já agradeço.
Murilo Hildebrand de Abreu
Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no Pará
Telefones: (91) 3299-0177 / 3222-1291
E-mail: murilo@prpa.mpf.gov.br
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