Não demorou 48 horas para que viesse abaixo o factóide da investigação da Policia Federal sobre suposta ação de narcotraficantes que estaria por trás da prisão e tortura da garota L., em Abaetetuba, apenas para atingir a imagem da juíza e dos policiais locais. De tão estapafúrdia esta versão não poderia ter sido levada a sério. Mas foi e acabou fundamentando a decisão do Pleno do TJE de adiar indefinidamente a análise da abertura do Processo Administrativo Disciplinar contra a juíza Clarice Andrade, acusada pela Corregedoria do tribunal de omissão e de adulteração de documento público. Pois bem: ontem a assessoria de imprensa da PF desmentiu categoricamente que o órgão esteja fazendo qualquer investigação a respeito do episódio.
Como se manifestarão os zelosos desembargadores paraenses, cuja decisão poderá ser questionada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a partir de reclamação prometida pela OAB-Pará?
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