Não é apropriado falar em mais um acidente ambiental em Barcarena, 123 quilômetros da capital, envolvendo a multinacional de capital francês, Imerys Rio Capim Caulim. A recorrência com que os vazamentos de caulim acontecem, contaminado rios e igarapés da região, revela uma postura criminosa, que há muito exige uma tomada de posição mais firme das autoridades ambientais.
Em junho do ano passado a Bacia 3 da empresa rompeu, gerando um passivo ambiental enorme. Até hoje, entretanto, a multinacional não aceitou pagar os mais de R$ 2,6 milhões em multa. Agora, segundo denúncias da comunidade, foi a Bacia 2 que transbordou deixando um rastro de destruição nas águas do rio das Cobras e igarapés Curuperê, Dendê e São João, além de atingir a praia de Vila do Conde.
Alguém imagina que a Ymerys possa repetir, em seu país-sede, o comportamento afrontosamente negligente que tem no Brasil? Certamente já estaria banida pela União Européia.
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segunda-feira, 3 de março de 2008
Rotina de crimes
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