Política. Cultura. Comportamento. Território destinado ao debate livre. Entre e participe, sem pedir licença.
segunda-feira, 24 de março de 2008
Pela porta da frente
O pistoleiro Wellington de Jesus da Silva, condenado a 27 anos de prisão pelo assassinato do sindicalista José Dutra da Costa, o Dezinho, em 2000, em Rondon do Pará, está foragido da Colônia Agrícola Heleno Fragoso. Ele saiu pela porta de frente, na véspera do Natal do ano passado, beneficiado por uma "saída temporária", devidamente autorizada pela juíza Tânia Batistello, titular da Vara de Execução Penal. Após seis anos de reclusão, o matador confesso passou do regime fechado ao semi-aberto, o que o habilitou a ter direito à regalia. Estranhos e intricados caminhos que conduzem às ruas um homem perigoso, que agora poderá colocar em risco a vida da viúva de Dezinho, a também sindicalista Maria Joelma Dias da Costa. Para ela, a fuga do pistoleiro deixa ainda mais distante a prisão dos mandantes e intermediários do crime de encomenda que vitimou o seu marido. Aliás, mandantes e intermediários que, durante todo esse tempo, circularam em absoluta liberdade pela região, ostentando a mesma riqueza e truculência de sempre.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Égua da justiça de última. Por isso que vemos numa terra sem lei.
Postar um comentário