Sumido há mais de três semanas, quando a Polícia deflagrou a operação Navalha na Carne para desbaratar um dos grupos de extermínio que atuava em Belém, o juiz Alan Rodrigo Campos Meireles, parece ter evaporado completamente. Contra ele pesam suspeitas de estar intimamente vinculado aos policiais militares e civis que integravam a quadrilha de matadores de aluguel, parece ter evaporado completamente.
Nem para apresentar sua defesa prévia no processo administrativo aberto no Tribunal de Justiça, para apurar irregularidades que teriam sido cometidas na Comarca de Almerim, no Baixo Amazonas paraense, Alan Meirelles deu as caras. A partir de agora, foi declarado revel, teve nomeado um advogado dativo e, se quiser ainda, terá mais cinco dias para apresentar sua defesa.
Devem ser mesmo muito graves os motivos que explicam o sumiço do magistrado. A sociedade paraense que paga seu bem nutrido salário tem o direito de conhecê-los, de forma integral, transparente e imediata.
Um comentário:
Uma coisa me chama atenção:
Segundo fontes da Polícia Civil, o juiz foi preso juntos com os outros acusados, mas foi solto por um desembargador unicia e exclusivamente pelo fato de um juiz não poder decretar a prisão de outro juiz, tinha que ser um Desembargador. É mole?
Então pergunto, porque esse mesmo desembargador cara-de-pau, não ordenaou a prisão desse juiz? com certeza deve ter sido porque ninguém pediu pra ele, só pediram pro juiz e como a justiça é lerda, quer dizer, cega...
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