Matéria do núcleo de Rede da Globo, exibida no Jornal Nacional de ontem (11), mostra a falência do sistema de controle do transporte e comercialização de madeira no interior do Pará. A reportagem percorreu durante vários dias centenas de quilômetros em estradas vicinais em Tucuruí, Novo Repartimento e Baião, municípios próximos à Tailândia onde estão acantonadas as tropas da operação Arco do Fogo, flagrando a facilidade como o tráfico ilegal de madeira ilegal processa sem encontrar qualquer barreira. Acompanhando as frentes que avançam sobre a floresta, centenas de fornos de carvão vegetal para abastecer os pólos de produção de ferro gusa em Marabá e no Maranhão.
Dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostram que em janeiro o ritmo do desmatamento na Amazônia continuou acelerado, aproveitando o período atípico de poucas chuvas. São 639,1 km2 de florestas que sumiram do mapa, equivalentes a 40% do território da cidade de São Paulo.
No Pará, São Félix do Xingu se manteve no topo do ranking da destruição, ao lado de Marcelândia, no Mato Grosso do governador Blairo Maggi, o rei da soja.
Um comentário:
Caro Blogueiro, esta foi a frase proferida pelo deputado Bosco Gabriel, da bancada predadora da floresta hoje pela manhã na Alepa: "A gente queremos (sic)reflorestar, mas a governadora não quer deixar".
Isso só demonstra onde estamos pisando. Valha-nos Deus da floresta e da humanidade.
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